O Relvas debitou ontem, com os olhos em alvo e aquela cabecinha linda a girar ainda mais furiosamente que o habitual, qual ventoinha louca, a pérola que se segue:
«NORTEIO A MINHA VIDA PELA SIMPLICIDADE DA PROCURA DO CONHECIMENTO PERMANENTE.” (sic)
Duas conclusões:
1 – A patética verbalização em público da “fórmula” com conotação maçónica tem todo o aspecto de apelo subliminar desesperado às hostes da confraria (aux armes, citoyens!) para que não o deixem cair, tentando contrabandear a ideia de que o que lhe está a acontecer resulta não de pecados próprios mas sim de um ataque insidioso à agremiação, que assim se sentiria na obrigação de fazer tudo para impedir o “irmão” de se estatelar. Esperança idiota, penso eu de que, não me parece que os manos vão na conversa.
2 – Mas ao mesmo tempo, duro de ouvido e cábula como parece ser, (mal) habituado a que a matéria pegada com cuspo lhe chegue para singrar em mar calmo de equivalências, papagueou a máxima ao contrário e saiu-lhe a equivalência gripada. O lema maçon é, tanto quanto julgo saber, qualquer coisa equivalente (cruzes, canhoto!) a “procura permanente do conhecimento” e não “procura do conhecimento permanente.” Isto, mais uma vez, penso eu de que.
Aliás, que porra poderia ser essa de “conhecimento permanente”? Conhecimento cimentado com doses maciças de fósforo? Conhecimento à prova de Alzheimer? Wikipédia em comprimidos… ou intravenosa… ou em supositórios? Estará a resposta no bosão de Higgs?
, 13 de Julho de 2012
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